Chineses voltam a receber Bíblias. (Foto: Reprodução/Facebook Bible for China)
A organização cristã que distribui Bíblias aos chineses que não podem pagar por uma voltou às suas atividades neste ano.
No início do ano, a China finalmente aliviou os bloqueios após três anos de intensas restrições pandêmicas. Os cristãos voltaram a trabalhar na pregação do Evangelho e na distribuição de Bíblias.
“Nossa agenda de distribuição está lotada”, disse Kurt Rovenstine, da Bibles for China — organização responsável pela Amity Printing Press, a maior empresa de impressão de Bíblias do mundo.
“Distribuímos na China através da igreja registrada nas áreas rurais. Esse processo é conduzido por parceiros que temos há muitos anos”, continuou Kurt ao explicar que o objetivo das distribuições é oferecer uma Bíblia para cada cristão chinês que não pode pagar por uma.
‘A Bíblia os prepara para o ministério’
O trabalho dos missionários que distribuem Bíblias aos chineses tem ajudado muitos jovens líderes que são leigos nas Escrituras e que estão se preparando para o ministério.
“Ter uma Bíblia os ajuda nesse preparo para que entrem pelas portas que Deus está abrindo para eles”, disse Kurt sobre os trabalhos de evangelização que exigem muita estratégia e coragem por parte da liderança cristã no país.
“Ore para que haja um senso de confiança no Espírito Santo para guiar e direcionar esses crentes e abrir portas para que as Bíblias cheguem a lugares que talvez não tenham sido abertos para nós antes”, pediu Kurt.
Ditadura chinesa contra a Igreja
A China ocupa o 16º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2023, onde os cristãos encontram um ambiente hostil, vigiado e violento.
A Constituição chinesa funciona como uma “ditadura” que eles chamam de “democrática popular”, mas a democracia realmente não existe. A liderança chinesa é pautada pela paranoia ditatorial e pelos abusos a todos os tipos de liberdade.
Os regulamentos sobre religião são estritamente aplicados e limitam as igrejas no país, que são totalmente monitoradas pelo governo. A maioria delas faz parte do Movimento Patriótico das Três Autonomias, as outras são consideradas ilegais
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MISSION NETWORK NEWS