Depois de 30 anos, Mianmar volta a ter execuções de prisioneiros

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População está indignada e protestos eclodiram em várias partes do país (foto representativa)

Junta Militar executou arbitrariamente dois líderes pró-democracia

A violência e as atrocidades aumentaram mais do que nunca em Mianmar. As notícias da execução de dois líderes pró-democracia, Ko Jimmy e Phyo Zayar Thaw, na prisão de Insein em Yagon, pelos militares mexeu com os sentimentos democráticos do país. As famílias deles não teve permissão para um último encontro antes da execução. E quando chegaram à prisão, não puderam ver nem sepultar os corpos. 


Cidadãos em vários locais de Mianmar intensificaram os protestos contra a junta militar, enquanto isso, muitos cidadãos ficaram assustados e com medo pelo futuro do país. Guerra ininterrupta, fome e morte são alguns dos desafios presentes. 


Organizações internacionais, grupos étnicos armados e as Forças de Defesa das Pessoas (PDF, da sigla em inglês) condenaram veementemente os militares por causa da execução dos líderes pró-democracia. As PDF também mencionarão que vingarão essas mortes. A morte dos líderes pode causar uma série de eventos, como a intensificação da luta nas regiões de conflito e início de novas lutas. 


Crise humanitária
 


A insegurança em Mianmar aumentou o número de deslocados internos. Muang*, um jovem refugiado disse: “Quando percebemos o que estava acontecendo, fugimos de casa. Nossos vizinhos estavam com medo e nós também. O país está em retrocesso, talvez 20 ou 30 anos de retrocesso, se comparado com os países vizinhos. Muitas crianças crescerão sem bons exemplos no país. O nosso futuro é preocupante”. 


Win Tin*, uma parceira local, compartilhou: “Penso que a essa altura, a junta militar não se importa com a pressão de organizações internacionais e de outros países. Essas execuções revivem o que acontecia há 30 anos em Mianmar, a junta militar está deixando as pessoas com tanto medo que ninguém ousa se opor. As execuções aumentaram a ira das pessoas contra os militares. Muitas pessoas postaram nas redes sociais: ‘Sem perdão. Nunca esqueceremos!’”.


Os cristãos em Mianmar oram pedindo paz para o país, mas a piora das condições, com os incêndios das igrejas e, agora, as execuções, tornam a paz uma realidade ainda mais distante. 


Apoie cristãos perseguidos 


Como uma forma de pressão, cristãos são privados de remédios, acesso a água e Bíblias. Com uma doação, você atende as necessidades mais urgentes dos irmãos na fé e mostra que eles não estão sozinhos. 

Fonte: Portas Abertas

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Pastor Eli Vieira é casado com Maria Goretti e pai de Eli Neto. Responsável pelo site Agreste Presbiteriano, Bacharel em Teologia, Pós-Graduado em Missiologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte, Recife-PE e cursando Psicologia na UNINASSAU. Exerce o seu ministério pastoral na Igreja Presbiteriana do Brasil desde o ano 1997 ajudando as pessoas a encontrarem esperança e salvação por meio de Jesus Cristo. Desde a sua infância serve ao Senhor, sendo educado por seus pais aos pés do Senhor Jesus que me libertou e salvou para sua honra e glória.

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