É TEMPO DE AVANÇAR PELA FÉ

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Josué 3 – 4Há alguns anos o ex-primeiro ministro britânico, Benjamim Disraeli disse: “O MUNDO JAMAIS FOI CONQUISTADO POR INTRIGAS; ANTES, FOI CONQUISTADO PELA FÉ”. 

Meus irmãos, o Livro de Josué concentra-se na fé de Israel como nação. Este livro trata de questões que vão além de história antiga, daquilo que Deus fez séculos atrás pelos israelitas.

O livro de Josué diz respeito a sua vida e à vida da Igreja nos dias de hoje, ao que Deus quer fazer aqui e agora pelos que crêem nele. O Livro de Josué trata da vitória da fé e da glória que Deus recebe quando seu povo crê e obedece.

Na vida cristã, você é vencedor ou vencido, vitorioso ou vítima. Afinal, Deus não nos salvou para nos transformar em estátuas para exibição. Fomos salvos para que nos transformasse em soldados, avançando pela fé a fim de tomar posse de nossa rica herança em Cristo Jesus. Moisés expressou esse fato com perfeição: “Dali nos tirou, para nos levar e nos dar a terra” (Dt 6:23).

Hoje a muita gente do povo de Deus com a ideia equivocada quanto a salvação – ser liberto da escravidão do Egito – é tudo o que há na vida cristã, quando, na verdade, a salvação é apenas o começo. Tanto em nosso crescimento pessoal quanto em nosso serviço ao Senhor “ainda muitíssima terra ficou para se possuir” (Js 13:1). O tema do Livro de Josué também é o tema do Livro de Hebreus: “Deixemo-nos levar” (Hb 6:1), e a única forma de fazer isso é pela fé.

A incredulidade nos faz dizer: “Voltemos para um lugar seguro”, mas pela fé podemos declarar: “Avancemos para onde Deus está operando” (ver Nm 14:1-4).

Deus ainda é o mesmo, e os princípios da fé também. O que parece ter mudado é a atitude do povo de Deus: não cremos mais em Deus, nem agimos pela fé em suas promessas. As promessas de Deus nunca falham (Js 21:45; 23:14; 1 Rs 8:56), mas podemos deixar de viver pela graça de Deus e de tomar posse de tudo o que ele nos prometeu (Hb 3:7-19; 12:15). Deus nos fez sair da escravidão para que pudéssemos entrar na vida que nos prometeu, mas muitas vezes não podemos “entrar por causa da incredulidade” (Hb 3:19).

Em Josué 3 e 4, podemos aprender três coisas essenciais para que como povo de Deus possamos avançar pela fé e tomarmos posse de tudo o que ele tem para nós: a palavra da fé, a jornada de fé e o testemunho da fé.


1. A PALAVRA DA FÉ (Js 3:1-13) Enquanto a nação estava aguardando à beira do rio Jordão, o povo deve ter ficado imaginando o que Josué pretendia fazer. Por certo, ele não ia pedir que atravessassem o rio a nado, pois era a estação das cheias e o rio estava cheio (Js 3:15). Não tinham como construir barcos nem balsas para transportar mais de um milhão de pessoas pela água até o outro lado. Além disso, ao se aproximarem desse modo da terra, seriam alvo fácil para os inimigos. O que seus líderes iriam fazer? 

Como Moisés antes dele, Josué recebia ordens do Senhor e lhes obedecia pela fé. “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10:17).

Meus irmãos alguém disse bem “QUE TER FÉ NÃO É CRER APESAR DAS EVIDÊNCIAS, MAS SIM OBEDECER APESAR DAS CONSEQUÊNCIAS”.

Ao ler Hebreus 11, o grande “capítulo da fé” nas Escrituras, você descobre que todas as pessoas citadas neste capítulo fizeram algo em função de sua fé em Deus. SUA FÉ NÃO FOI UM SENTIMENTO PASSIVO, MAS UMA FORÇA ATIVA. Porque Abraão creu em Deus, ele saiu de Ur e rumou para Canaã. Porque Moisés creu em Deus, desafiou os deuses egípcios e conduziu os israelitas à liberdade. Porque Gideão creu em Deus, liderou um pequeno grupo de israelitas que venceu o enorme exército midianita. A VIDA DE FÉ SEMPRE NOS LEVA A AGIR. “Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2:26).

Neste parágrafo, há cinco mensagens diferentes, todas baseadas na Palavra de Deus, que é a “palavra da fé” (Rm 10:8). O povo obedeceu a essas mensagens pela fé, e Deus os fez atravessar o rio.


1-A mensagem dos líderes para o povo (vv. 1-4). Josué costumava acordar cedo (Js 6:12; 7:16; 8:10) e passava as primeiras horas do dia em comunhão com Deus (Js 1:8). Nesse sentido, era parecido com Moisés (Êx 24:4; 34:4), com Davi (Sl 57:8; ver 119:147), com Ezequias (2 Cr 29:20) e com Jesus Cristo (Mc 1:35; ver Is 50:4). É impossível viver pela fé e ignorar a Palavra de Deus e a oração (At 6:4), pois a fé é alimentada pela adoração e pela Palavra. As pessoas que Deus usa e abençoa sabem disciplinar seu corpo de modo a dedicar-se ao Senhor nas primeiras horas da manhã. 


2-A mensagem de Josué para o povo (v. 5). Essa mensagem foi, ao mesmo tempo, uma ordem e uma promessa, e o cumprimento da promessa dependia da obediência à ordem. Algumas promessas de Deus são incondicionais, e tudo o que precisamos fazer é crer, enquanto outras exigem que preenchamos certos requisitos. Ao satisfazer essas condições, não estamos trabalhando para merecer a bênção, mas sim nos certificando de que nosso coração está preparado para a bênção de Deus. 


3-A mensagem de Josué aos sacerdotes (v. 6). Era responsabilidade dos sacerdotes carregar a arca da aliança e ir adiante do povo quando marchavam. Foi preciso fé e coragem para fazer seu trabalho, mas eles creram em Deus e confiaram na fidelidade da Palavra do Senhor. 

4-A mensagem do Senhor para Josué (vv. 7, 8). Quando Moisés liderou a nação na travessia do mar Vermelho, esse milagre engrandeceu Moisés diante do povo, e os israelitas reconheceram que ele era, de fato, servo do Senhor (Êx 14:31). Deus faria a mesma coisa por Josué no Jordão e, ao fazê-lo, lembraria o povo de que o Senhor estava com Josué assim como havia estado com Moisés (Js 4:14; ver 1:5, 9). Moisés e Josué, porém, haviam recebido autoridade do Senhor antes dos milagres, mas os milagres conferiram-lhes grandeza diante do povo. A liderança eficaz requer tanto autoridade quanto grandeza. 

5-A mensagem de Josué para o povo (vv. 9-13). Depois de instruir os sacerdotes que estavam carregando a arca, Josué compartilhou as palavras do Senhor com o povo. Não engrandeceu a si mesmo, mas sim ao Senhor e às bênçãos de sua graça concedidas à nação Josué não fez um discurso para “levantar o moral” do povo. Simplesmente lembrou os israelitas das promessas de Deus – a “palavra da fé” – e os incentivou a crer e a obedecer. 

Ao recapitular essas cinco mensagens, vê-se que o Senhor deu aos israelitas toda a informação de que precisavam para realizarem a tarefa que lhes atribuía. SÃO ENCONTRADAS AS CONDIÇÕES QUE DEVERIAM PREENCHER, AS ORDENS A QUE DEVERIAM OBEDECER E AS PROMESSAS NAS QUAIS DEVERIAM CRER. Deus sempre dá sua “palavra da fé” a seu povo quando pede que o siga até novas regiões de conflito e de conquista. Com seus mandamentos, Deus concede a capacitação, e as promessas de Deus não falham. Séculos depois da conquista, o rei Josafá deu um conselho que ainda se aplica aos dias de hoje: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis” (2 Cr 20:20). “Nem uma só palavra falhou de todas as suas boas promessas” (1 Rs 8:56).


2. A JORNADA DE FÉ (JS 3:14-17) Durante a maior parte do ano, o rio Jordão tinha pouco mais de trinta metros de largura, mas na época das cheias de primavera, o rio transbordava sobre as margens e chegava a ter mais de um quilômetro e meio de largura. Assim que os sacerdotes carregando a arca colocaram os pés no rio, as águas pararam de correr e se detiveram como muros, cerca de trinta quilômetros rio acima, perto de uma cidade chamada Adã. Foi um milagre de Deus em resposta à fé de seu povo.

SE NÃO DERMOS UM PASSO DE FÉ (JS 1:3) e se não “molharmos nossos pés”, é pouco provável que tenhamos grandes progressos em nossa vida e serviço para Cristo. Cada passo que os sacerdotes davam abria a água diante deles até ficarem no meio do rio em terra seca. Postaram-se ali até o povo todo passar e, quando a nação inteira havia atravessado, os sacerdotes caminharam até a outra margem, e o rio voltou a correr.

Quando Israel atravessou o Jordão, não foi o braço obediente do líder que operou o milagre, mas sim os pés obedientes do povo. Se não estivermos dispostos a dar um passo de fé e obedecer à Palavra do Senhor, Deus não abrirá o caminho para nós.

Em Hebreus 3 – 4, o escritor usou a experiência de Israel em Cades-Barneia para advertir os cristãos insensatos a não ficarem aquém de tudo o que Deus planejou para eles. É impossível ficar parado na vida cristã: ou avançamos pela fé, ou regredimos em incredulidade.

Meus irmãos, sempre devemos seguir a Deus nos momentos de aflição e dificuldade -Como vimos, Josué chamou a atenção do povo para a presença da Arca, dizendo: “Vocês vão seguir a Arca, mantendo uma distância para que ela fique bem visível. Quando a Arca atravessar o rio, vocês atravessam atrás”. 

Isso nos ensina algumas coisas: Primeiro, que Deus tem uma aliança conosco, como já foi dito, em que ele promete nos proteger, nos guardar, nos abençoar e nos dar a vida eterna. A única condição é que creiamos no seu Filho, Jesus Cristo, e vivamos neste mundo para a sua glória. 

É NECESSÁRIO NOS SANTIFICARMOS COMO PREPARAÇÃO PARA O AGIR PODEROSO DE DEUS -É isto que Josué está dizendo: “Santificai-vos, porque amanhã o SENHOR fará maravilhas no meio de vós”. O que é santificar-se? É se separar de tudo o que é contrário a Deus, é se consagrar e se dedicar a ele. Geralmente é um processo, mas às vezes, diante de uma crise, é necessária uma atitude séria e radical em sua vida.

PRECISAMOS AGIR E DECIDIR – Deus abriu o rio, mas o povo teve que atravessá-lo. Às vezes há uma inércia espiritual no meio do povo de Deus. Quando as oportunidades estão diante de nós, quando Deus abre o rio, devemos atravessar. 

Eu me lembro de uma história contada por Ronald Reagan, conhecido ex-presidente americano. Ele disse que, quando ainda jovem, era muito indeciso, e em certo momento precisou de um par de sapatos. Foi ao sapateiro de seu bairro e encomendou um par de calçados pretos de couro. O sapateiro perguntou: — Bico quadrado ou redondo? Reagan respondeu: — Não consigo decidir. O sapateiro então decidiu começar a trabalhar no sapato e pediu a Reagan que voltasse em uma semana. Na semana seguinte, o rapaz voltou e o sapateiro fez a mesma pergunta, e novamente Reagan não sabia a resposta. O sapateiro pediu então que Reagan voltasse novamente na outra semana. Quando ele voltou, o sapateiro havia feito um pé com bico redondo e outro com bico quadrado.

Se você não toma a decisão, alguém vai tomar por você. Deus abre o rio, mas você tem de entrar, e entrar firme, pela fé, seguindo a Palavra de Deus e o caminho que ele mostrou, confiando que ele haverá de cumprir todas as suas promessas.

Meu irmão que está abatido, vencido e desanimado diante de algum Jordão da vida. Eu gostaria que você olhasse para todo o seu sofrimento e toda a sua dificuldade à luz do que está nesse texto que acabamos de estudar. É o mesmo Deus; ele não mudou. Ele é o Deus todo-poderoso e é chamado várias vezes nessa passagem de o Senhor de toda a terra; ele é chamado de Deus vivo. Ele não mudou.

Em vez de olhar para as dificuldades e angústias e se concentrar nelas, olhe para o Deus com quem você tem uma aliança, que entrou em aliança com você mediante Jesus Cristo. Renove esse pacto e diga: “Senhor, tu és de fato o meu Deus. Se não poupaste o teu próprio Filho, antes o entregaste por mim, como não me darás, juntamente com ele, todas as coisas?”.

Disponha-se a obedecer à sua Palavra. Boa parte dos problemas que criamos para nós mesmos neste mundo surge porque desobedecemos a princípios claros da Palavra de Deus a respeito de como viver, como ganhar o pão, como nos divertir, com quem nos relacionar, com quem casar etc.

Boa parte dos problemas é resultado de desobediência ou descaso para com a Palavra de Deus. Então, resolva que você vai colocar a sua vida em ordem diante desse Senhor e vai começar a andar com ele pela fé. Santifique-se e viva, então, para a glória de Deus.


3. O TESTEMUNHO DA FÉ (Js 4:1-24) O Senhor estava no controle de tudo o que ocorreu no rio Jordão naquele dia. Disse aos sacerdotes quando entrar no rio e quando sair dele e ir para a outra margem. Ordenou às águas quando deveriam se deter e quando retomar o curso. Tanto as águas quanto o povo obedeceram ao Senhor, e tudo correu de acordo com os planos de Deus. Foi um dia que glorificou ao Senhor e que engrandeceu seu servo, Josué (Js 4:14). 

O povo de Israel ergueu dois montes de pedras como memoriais da travessia do rio Jordão: doze pedras em Gilgal (vv. 1-8, 10-24) e doze pedras no meio do rio (v. 9). Esses monumentos eram testemunhas de que Deus honra a fé e opera em favor daqueles que confiam nele.

1-AS PEDRAS COLOCADAS EM GILGAL (VV. 1-8, 10-24), foram carregadas pelos doze homens nomeados anteriormente, cada um proveniente de uma das tribos (Js 3:12). Quando esses homens chegaram ao meio do rio, cada um pegou uma pedra grande e carregou-a quase treze quilômetros até Gilgal, onde a nação acampou naquela noite.

Essas doze pedras empilhadas eram uma lembrança daquilo que Deus havia feito por seu povo. Os israelitas acreditavam na importância de ensinar a geração seguinte sobre Jeová e seu relacionamento especial com o povo de Israel (Js 4:6, 21; Êx 12:26; 13:14 ; Dt 6 :20 ; ver Sl 34:11-16 ; 71:17, 18; 78:1-7; 79:13; 89:1; 102:18). Para um incrédulo, doze pedras empilhadas não passavam de um monte de pedras, mas para um israelita que cria em Deus, era uma lembrança constante de que Jeová era seu Deus, operando maravilhas em favor de seu povo.

Note, porém, que Josué coloca sobre os israelitas a obrigação de temer ao Senhor e de dar testemunho dele para o mundo todo (Js 4:24). O DEUS QUE PODE ABRIR O RIO É O DEUS A QUEM TODOS DEVEM TEMER, AMAR E OBEDECER!

2- O MONUMENTO LEVANTADO NO MEIO DO RIO (V. 9) e, para os israelitas, deve ter sido estranho ver seu líder fazer isso. Afinal, quem, além de Deus, poderia ver doze pedras amontoadas no leito de um rio?

a-O monumento em Gilgal lembrava os israelitas de que Deus havia aberto o rio Jordão, conduzindo-os em segurança à Terra Prometida. O povo havia rompido com o passado e não deveria, jamais, pensar em voltar.

b-O monumento no fundo do rio lembrava o povo de que sua vida antiga havia sido sepultada e de que, daquele momento em diante, deveriam andar em “novidade de vida” (Rm 6:1-4). Assim, sempre que uma criança israelita passasse pelas doze pedras em Gilgal, os pais lhe explicariam o milagre da travessia do rio. Diriam também: “Há outro monumento no meio do rio, onde os sacerdotes ficaram com a arca. Não dá para vê-lo, mas está lá. Ele nos lembra de que nossa vida antiga foi sepultada e de que agora devemos viver uma nova vida em obediência ao Senhor”. 

Não há nada de errado em erguer memoriais, desde que não se tornem ídolos que afastam nosso coração de Deus e que não nos amarrem ao passado de tal forma que deixemos de servir a Deus no presente. A glorificação do passado é uma excelente forma de petrificar o presente e de privar a igreja de poder. As gerações seguintes precisam de lembranças daquilo que Deus fez na história, mas essas lembranças também devem fortalecer sua fé e aproximá-las do Senhor.

Deus nos faz sair da escravidão para nos conduzir à Terra Prometida (Dt 6:23) e nos faz entrar nessa terra para que possamos vencer e nos apropriar de nossa herança em Cristo Jesus. Pelo fato de o povo de Deus ser identificado com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição (Rm 6; Gl 2:20), os cristãos têm o “poder de vencer”, não precisam ser derrotados pelo mundo (Gl 6:14), pela carne (Gl 5:24) ou pelo diabo (Jo 12:31). Somos vencedores em Jesus Cristo (1 Jo 5:3).

Se deseja apropriar-se de sua herança espiritual em Cristo, creia na Palavra da fé e molhe os pés. Dê um passo na jornada de fé, e Deus abrirá caminho para você. Entregue-se ao Senhor, morra para sua vida do passado (Rm 6), e Deus o conduzirá à terra e lhe dará “os dias do céu acima da terra” (Dt 11:21).

Nós não precisamos desse memorial, no entanto, porque a história está reservada em um monumento mais perene, que é a Escritura. As doze pedras e sua história estão no livro que é a revelação eterna do Todo-Poderoso.

Vejamos o que elas têm a nos ensinar:
O NOSSO DEUS É TODO-PODEROSO – Os milagres dos quais a Bíblia fala aconteceram; trata-se de fatos históricos, e não de mitos ou lendas. Não foram invenção da nação de Israel. 

Aquelas doze pedras, então, nos fazem lembrar que o nosso Deus é todo-poderoso. Ele intervém, abre rios e mares e faz o que quer — nada lhe é impossível.

CORREMOS O RISCO DE ESQUECER DE DEUS E DE SEUS ATOS – Se lembrar fosse fácil e natural, Deus não teria mandado erguer um monumento para que o povo se lembrasse do que aconteceu. Sabemos, no entanto, a facilidade que temos para nos esquecer das coisas grandes que Deus fez.

O NOSSO SOCORRO VEM DO SENHOR – A nação de Israel estava diante do obstáculo intransponível que era o rio Jordão, mas a Arca do Senhor foi à frente, cortou as águas e o povo passou. A Arca simbolizava a presença de Deus e a sua aliança conosco.

DEVEMOS ENSINAR AOS NOSSOS FILHOS OS GRANDES ATOS DE DEUS – Esse era um objetivo declarado do monumento das doze pedras, para contar às futuras gerações, aproveitando a curiosidade natural das crianças. Com base em uma pergunta de uma criança, o pai israelita contaria a seus filhos as histórias de Josué, de Raabe, da destruição de Jericó, do Êxodo ou da Criação. A ideia é justamente que uma geração ensine a outra sobre os grandes atos de Deus.

Podemos olhar para trás, agradecer a Deus pelo que ele fez e pedir que ele realize hoje a sua libertação, atuando em nosso favor, nos livrando de todo o mal. E por isso podemos ter ânimo e olhar para o futuro com esperança.


CONCLUSÃO 
Por que nós, cristãos, muitas vezes atravessamos a vida desanimados, desiludidos, sem perspectivas ou sonhos? A resposta é que esquecemos por que a Bíblia nos foi dada. Pense no memorial de doze pedras: Deus queria que seus feitos não fossem esquecidos. Ele queria ser lembrado de geração em geração para que cada uma delas clamasse a Deus. Ele queria que lembrássemos que ele é o mesmo ontem e hoje, e que será eternamente o nosso socorro e auxílio. 
Não temeremos, no entanto, porque o mesmo Deus que agiu em favor de Israel é o Deus de hoje. Seu desejo é que nos lembremos disto: ele vai nos segurar, nos sustentar, nos dar a vitória em lutas e batalhas; ele vai à frente e seu plano haverá de se cumprir. Que você possa se lembrar disso e ter esperança, alento, coragem e força. 

Fonte: CBE de W.W. Wiersbe e a Terra Prometida de A. Nicodemus

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Pastor Eli Vieira é casado com Maria Goretti e pai de Eli Neto. Responsável pelo site Agreste Presbiteriano, Bacharel em Teologia, Pós-Graduado em Missiologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte, Recife-PE e cursando Psicologia na UNINASSAU. Exerce o seu ministério pastoral na Igreja Presbiteriana do Brasil desde o ano 1997 ajudando as pessoas a encontrarem esperança e salvação por meio de Jesus Cristo. Desde a sua infância serve ao Senhor, sendo educado por seus pais aos pés do Senhor Jesus que me libertou e salvou para sua honra e glória.

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