Nesta semana, na série de vídeos da Prager University sobre
os #dezmandamentos, apresentamos o sexto mandamento:
“Não assassinarás.”
De acordo com Dennis Prager, este mandamento é um dos mandamentos mais mal-compreendidos de todos. A razão para isto se dá devido à evolução da língua inglesa, que levou a tradução a ficar desatualizada, visto que a palavra “matar” do Inglês de 1600 equivale à “assassinar” no inglês atual (e hebraico original).
Prager mostra como essa interpretação incorreta leva as pessoas a se apoiarem na Bíblia ao defenderem atitudes imorais, como o pacifismo. Lembramos a distinção fundamental feita por Olavo de Carvalho entre o ser pacífico e o ser pacifista, onde o primeiro vê na violência um meio de ação que deve ser usado apenas em última instância, enquanto o segundo acredita que a violência não deve ser utilizada em nenhuma circunstância. Esta atitude é intrinsecamente imoral pois, para que o mal vença, basta apenas que o bem não o combata.
Embora Prager não tenha comentado especificamente sobre isso, nós conhecemos outro engodo que é embasado nesta tradução errônea do sexto mandamento: o desarmamento. Em minutos, fica provado que esta defesa não é somente equivocada, mas imoral.
Porém, nem por um momento, nos enganamos a ponto de acreditar que este argumento é sincero (apesar de equivocado). O desarmamento compoe uma estratégia de escravização de uma nação. O governo ditatorial (ou aspirante a) simultaneamente viola o direito de um indivíduo de defender a sua vida e enfraquece as forças de segurança pública, colocando a população de joelhos, frente à violência que este próprio governo fomenta. Esta é a estratégia responsável pelos mais de 50 mil homicídios anuais no Brasil e o fim do desarmamento compõe a solução deste problema.
Tradução: Jonatas
Revisão: cpac