Protestos violentos causam mortes no Chade

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Ao menos 50 pessoas morreram nas manifestações (foto representativa)

População exige o fim do governo provisório

Na semana passada, protestos contra o governo deixaram 50 mortos e, aproximadamente, 300 feridos no Chade. As manifestações contra o presidente Mahamat Idriss Deby aconteceram na capital, Djamena. O político tomou o poder em 2021, quando seu pai e presidente Idriss Deby foi assassinado. Na ocasião, os militares prometeram que as eleições aconteceriam em agosto de 2022, totalizando 18 meses de governo provisório.  

No entanto, no começo de outubro, uma resolução foi aprovada para manter Mahamat no poder por mais dois anos, adiando a eleição para 2024. Segundo a agência de notícias Reuters, a sociedade civil e opositores do governo uniram-se em protesto na última quinta-feira, 20 de outubro. A manifestação pedia “o fim imediato do governo provisório e a rápida transição para um governo democrático”. 

Apesar da proibição do protesto pelo governo, centenas de jovens tomaram as ruas da capital. Os manifestantes vandalizaram construções e foram recebidos com tiros e bombas de gás lacrimogênio pela polícia. Ao menos 50 manifestantes foram atingidos e mortos pelos tiros. Muitos outros ficaram feridos por causa do conflito. 

“Insurreição armada”

O primeiro-ministro Saleh Kebzabo disse que o governo ainda está contabilizando as mortes na “insurreição armada”. Parceiros locais da Portas Abertas relataram que jovens também se mobilizaram em Moundou, a segunda maior cidade do Chade, e destruíram propriedades públicas. Soldados interviram, mas o conflito entre os próprios manifestantes tornou-se sangrento e deixou 12 mortos. 

“O que começou como protestos contra o governo, virou uma briga entre civis”, disse um parceiro local. Os protestos violentos são apenas uma das muitas preocupações no Chade. As inundações atingiram, nos últimos dias, 18 das 23 províncias do país.  

O presidente Mahamat declarou estado de emergência por causa das chuvas severas. No Sul, o conflito entre proprietários de fazendas continua. Todas essas questões somadas geram uma enorme crise que desafia ainda mais a situação dos cristãos no Chade.  

Fonte: Portas Abertas

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Pastor Eli Vieira é casado com Maria Goretti e pai de Eli Neto. Responsável pelo site Agreste Presbiteriano, Bacharel em Teologia, Pós-Graduado em Missiologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte, Recife-PE e cursando Psicologia na UNINASSAU. Exerce o seu ministério pastoral na Igreja Presbiteriana do Brasil desde o ano 1997 ajudando as pessoas a encontrarem esperança e salvação por meio de Jesus Cristo. Desde a sua infância serve ao Senhor, sendo educado por seus pais aos pés do Senhor Jesus que me libertou e salvou para sua honra e glória.

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