Brasil ocupa o primeiro lugar do mundo em número de recuperados do coronavírus

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Enquanto o número de recuperados avança com mais de 679 mil pessoas, o número de casos em tratamento se aproxima cada vez mais de uma estagnação.

Recuperados do coronavírus chegam a 679.524 no Brasil e país ocupa o primeiro lugar no ranking mundial. (Foto: Michell Melo/Secom)
Recuperados do coronavírus chegam a 679.524 no Brasil e país ocupa o primeiro lugar no ranking mundial. (Foto: Michell Melo/Secom)

O Brasil passou a ocupar o primeiro lugar no ranking de países com relação ao número de recuperados do coronavírus. Segundo a Universidade Johns Hopkins, que tem mapeado a pandemia em todo o mundo, o Brasil já tem 679.524 pessoas recuperadas do vírus. Em segundo lugar no ranking estão os Estados Unidos, com 663.562 recuperados.

O avanço do número de recuperados a cada dia parece ser maior que o de novos casos diários de infecção (39.483, atualmente), o que tem levado a um considerável atraso no avanço de casos em tratamento – que atualmente registra 499.414 pessoas.

Quando comparado ao número total de casos acumulados (1.228.114), o número de recuperados também já representa mais da metade.

Além disso, o número de recuperados já é cerca de 12 vezes maior que o número de óbitos registrados com o coronavírus como causa.

Pandemia perdendo forças

O projeto ‘Covid-19 Analytics’, feito em parceria pela PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e a FGV (Fundação Getúlio Vargas), também trouxe boas notícias sobre a pandemia no Brasil. Nas últimas semanas, o país tem visto a pandemia recuar em pelo menos sete estados.

Segundo os pesquisadores, a lista desses estados inclui: Acre, Amazonas, Maranhão, Pará, Pernambuco, Roraima e Tocantins.

Gabriel Vasconcelos é pesquisador da Universidade da Califórnia e do Núcleo de Análise Estatística de Dados da PUC-Rio e indicou que o Brasil tem apresentado queda na taxa de mortalidade que tem o vírus como causa.

“Parece que, para o Brasil como um todo, ainda não estamos no pico de casos. O lado bom é que a taxa de mortalidade vem caindo. Já foi 7% e agora é 4,9%, e a tendência é de queda”, afirmou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA UNIVERSIDADE JOHNS HOPKINS / MINISTÉRIO DA SAÚDE

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