Uma multidão protestou contra o aborto em Londres. (Foto: Facebook/March For Life UK).
Durante a manifestação, os participantes foram hostilizados por ativistas pró-aborto.
Uma multidão de 7.000 pessoas protestaram contra o aborto na “Marcha pela Vida”, em Londres, Inglaterra, no sábado (2).
De acordo com o Christian Today, os manifestantes caminharam até a Praça do Parlamento, sob o lema “Liberdade para Viver”. Durante a caminhada, os participantes foram hostilizados por ativistas pró-aborto.
Na Praça, um palco montado para o evento e discursos pró-vida foram feitos. Isabel Vaughan-Spruce, codiretora da Marcha pela Vida, estava entre os que discursaram.
Ela compartilhou sua experiência de ser presa duas vezes por orar silenciosamente próximo a uma clínica de aborto.
Ações de organizaçãoes pró-vida, incluindo oração e oferta de informações e assistência às mulheres, foram proibidas perto da clínica.
Uma multidão protestou contra o aborto em Londres. (Foto: Facebook/March For Life UK).
“Me disseram que as minhas orações eram uma ofensa. Vou dizero que é ofensivo: que o nosso país tem os números mais elevados de abortos, 100 mil anualmente. E a única resposta que vemos acontecendo no governo é a repressão àqueles que pacificamente oferecem alternativas às mulheres grávidas”, declarou Isabel, no palco.
Lois McClatchie-Miller, da Alliance Defending Freedom (uma organização que defende a liberdade religiosa), também se manifestou contra a cultura do aborto.
Defendendo os direitos dos mais vulneráveis
Para ela, o discurso “‘meu corpo, minhas regras’ levou a um déficit de responsabilidade masculina, permitindo que os homens encolhessem os ombros e dissessem ‘seu corpo, sua escolha, seu problema'” .
O parlamentar conservador Sir Edward Leigh também esteve presente na marcha. “É ótimo ver tantas pessoas participando da Marcha pela Vida no Reino Unido deste fim de semana – defendendo os direitos dos mais vulneráveis em nossa sociedade”, escreveu ele no X, antigo Twitter.
Ellie, uma jovem que se arrependeu de ter feito um aborto no passado, participou do protesto e defendeu o direito à vida.
“Acho que posso falar por cada mulher pós-aborto que esteve aqui hoje, que o aborto não nos concedeu liberdade, mas nos tornou cativos de uma forma ou de outra”, declarou ela, ao Christian Today.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TODAY