Os missionários haviam sido presos injustamente sob acusação de ‘espionagem’ e ‘atos ilegais’.
A Coreia do Norte libertou os três missionários cristãos norte-americanos que estavam presos. O anúncio foi feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última quarta-feira (9). Ele ainda revelou que o local e a data para a conversa com Kim Jong-un já estão escolhidos.
Kim Dong Chul, Kim Sang Dok e Kim Hak Song foram falsamente acusados de espionagem e atos ilegais pelo fato de evangelizarem na região.
“Tenho o prazer de vos informar que o secretário de Estado, Mike Pompeo, está voltando da Coreia do Norte com três cavalheiros maravilhosos e todos estão ansiosos para vê-los. Eles parecem estar em boa saúde”, anunciou Trump no Twitter.
Mais tarde, os três cristãos norte-americanos emitiram um comunicado onde agradeceram a Trump, a Pompeo e a todo o Governo dos EUA pela libertação.
Na terça-feira, no discurso em que anunciou a saída do acordo nuclear com o Irã, Trump aproveitou para informar que Mike Pompeo ia viajar até à Coreia do Norte para preparar a conferência com Kim Jong-un. “Data e local combinados”, ressaltou o presidente.
Os missionários cristãos chegaram aos EUA na madrugada desta quinta-feira. Trump anunciou que estaria no aeroporto para recebê-los.
A libertação dos cristãos está sendo considerada como uma “possibilidade avançada nos últimos dias como uma demonstração de proximidade entre Pyongyang e Washington”. Isso se deu nas vésperas do encontro entre Trump e Kim.
A decisão foi elogiada pelo governo da Coreia do Sul, afirmando que houve um “efeito positivo”. Yoon OUng-chan, o porta-voz da Casa Azul (sede da presidência em Seul), ainda pediu a Pyongyang a libertação de seis prisioneiros sul-coreanos.
“Para reforçar a reconciliação entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte e para espalhar a paz na Península da Coreia, desejamos um rápido repatriamento dos detidos sul-coreanos”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PUBLICO
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