II Coríntios 4:16-18
As tribulações são passageiras.
Você gostaria que as pessoas lhe conhecessem como você realmente é interiormente, ou você prefere que continuem lhe conhecendo como você se apresenta exteriormente? Que bom seria se o “nosso homem interior” fosse tão bem tratado como é o exterior! O que renovava o coração do apóstolo Paulo era o eterno peso da glória, sem nenhuma comparação com as tribulações que estava passando (2Co.4:7-9). Paulo regularmente tinha de abrir mão de coisas e mais coisas. Ele havia afirmado: “Dia após dia, morro!” (1Co.15:31) – Cada vez que Paulo abria mão de alguma coisa, ele avançava em glória e honra a Deus.
Deus nos anima.
Para Paulo sucesso pessoal é um estímulo a fraqueza espiritual (v.16). Mesmo que as tribulações sejam presentes a todo momento, Paulo ensina: “Nunca desanime!” – Mesmo que a vaidade queira crescer e avultar exteriormente, Paulo ensina: “Há uma renovação diária nos nossos corações, e essa renovação interna é divina, é espiritual” (Ef.4:20-24). Somos movidos pelos desafios pessoais.
Deus nos fortalece.
Paulo escreve palavras confortantes aos coríntios aflitos. Toda tribulação é momentânea (vs.17,18). Para ele o cristão deve ter os olhos fitos na glória eterna, nas promessas divinas. Nossa visão deve ser sempre espiritual. Nossa vida não está resumida aos momentos passageiros. Devemos, segundo o apóstolo, exercitar nossa fé pessoal – “não fixando nossos olhos nas coisas que se vêem, mas nos elementos que não são vistos; pois as visíveis são temporais, ao passo que os que não se vêem são eternos” – Deus nos fortalece em meio às provações.
Conclusão:
Nossos sofrimentos são reais e dolorosos, por vezes, desesperadores. Contudo, o cristão jamais os atravessa sozinho, Deus está conosco e renova nossas forças (Sl.23.1). Ele sempre está presente nas aflições. O apóstolo Paulo nos encoraja a fixar nosso olhar de fé na glória eterna, e não somente nos momentos e circunstâncias e passageiros dessa nossa curta existência terrena. Alegrias e tristezas passam muito depressa, e não devemos, portanto nos prender a qualquer delas. Deus nos ama e renova nossas forças, Ele nos anima, Ele nos fortalece. Concentrar toda a nossa atenção nos eventos visíveis, no exterior, pode nos levar ao desânimo. Apesar das realidades invisíveis não terem aparência de realidade, têm valor eterno e são imperecíveis. Por isso, podemos entender a presença de Deus nas aflições. Ele nos anima e nos fortalece.
Assim diz o Senhor.
Sobre o autor:

Rev. Jadson Azevedo da Cunha, casado com Nilena Ratis Cavalcanti da Cunha, pai de Luísa e Vitória.Pastor da Igreja Presbiteriana Ebenézer, Bom Conselho-PE e professor do IBN, Garanhuns-PE.