Novo ministro da Justiça é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil e advogado premiado em combate à corrupção

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André Mendonça é um ministro de perfil discreto e técnico, com doutorado em Estado de direito e governança global e mestrado em estratégias anticorrupção.

André Mendonça é formado em Direito pela UNB, tem doutorado em Estado de direito e governança global e mestrado em estratégias anti-corrupção. (Foto: Isac Nóbrega / Presidência da República / Divulgação)
André Mendonça é formado em Direito pela UNB, tem doutorado em Estado de direito e governança global e mestrado em estratégias anti-corrupção. (Foto: Isac Nóbrega / Presidência da República / Divulgação)

Na manhã desta terça-feira (28), o Diário Oficial da União confirmou o nome do Dr. André Luiz de Almeida Mendonça como o novo ministro da Justiça e da Segurança Pública do Brasil, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro, após a saída de Sergio Moro na última sexta-feira.

André Mendonça é um ministro de perfil discreto e técnico, chegando inclusive a ter sido cotado anteriormente para para o Supremo Tribunal Federal. Até a última segunda-feira (27), ele atuava como Advogado-Geral da União.

Ele tem pós-graduação em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), doutorado em Estado de direito e governança global e é mestre em estratégias anticorrupção e políticas de integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Mendonça também já ganhou o Prêmio Innovare, que reconhece boas práticas do poder Judiciário e tem formação em Teologia, exercendo o cargo de pastor na Igreja Presbiteriana Esperança, em Brasília.

Além da nomeação de André, o Diário Oficial também confirmou os nomes de Alexandre Ramagem Rodrigues como o novo comandante da Polícia Federal (PF) e de José Levi Mello do Amaral Júnior como Advogado-Geral da União, conforme mostra a imagem abaixo:

Quando titular da AGU, Mendonça participou das sessões do Supremo Tribunal Federal (STF) e manifestou as posições da União em processos na Corte. Ele tinha sido escolhido para o cargo na AGU ainda na transição para o governo de Bolsonaro, logo após a eleição, em novembro de 2018.

Antes de assumir a Advocacia-Geral da União (AGU), Mendonça também havia atuado como corregedor-geral do órgão, entre 2016 e 2018 e foi diretor do Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa da Procuradoria-Geral da União.

Em 2011, o Prêmio Innovare veio veio em uma categoria especial. Mendonça foi premiado por idealizar e coordenar um grupo dedicado à recuperação de ativos desviados em casos de corrupção, recuperando assim bilhões de reais aos cofres públicos.

O outro nome cotado para o Ministério da Justiça era Jorge Oliveira, que trabalhou no gabinete de Eduardo Bolsonaro. Porém, diferente do que se especulou, Jorge recusou a proposta e Mendonça foi nomeado.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CORREIO BRAZILIENSE / G1

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